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terça-feira, 17 de maio de 2011



OBRA: “ O Pequeno Príncipe “

Título Próprio: “ Saudades do Agora “





Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Origem da literatura: Francesa

Editora, Data da publicação, Páginas: Ed. Agir, 2009, 93 páginas.

Descrição da estrutura: Obra distribuída em 27 partes ao longo de 93 páginas. Em meio às páginas, existem 47 gravuras ( aquarelas desenhadas pelo próprio autor ), que ilustram cada personagem relevante. A primeira edição do livro é de 1.943, publicada nos Estados Unidos. A edição resenhada é a 48ª.

Obra: Trata-se de um clássico da literatura universal tendo como alvo tanto as crianças como os adultos. Devolve a cada leitor os mistérios da infância. Ressurgem questionamentos e incoerências acomodadas e imperceptíveis na rotina apressada do dia-dia.
O Pequeno Príncipe vivia no asteróide B612, onde cultivava uma rosa com quatro espinhos; revolvia diariamente três vulcões, sendo dois ativos e um inativo; conseguia ver o pôr-do-sol quando e de onde quisesse; planeta pequeno é bom por isso !!!
Resolve fazer uma viagem com destino ao planeta Terra. Antes de chegar ao novo e curioso planeta, passou por seis planetas e teve a oportunidade de conhecer os meandros da “pessoa grande”. Uma aventura, pode acreditar !!!!!
Planeta 1: Um rei sem súditos !!! De que vale a posição social e o dinheiro acumulado se não temos a quem cativar e partilhar nosso dia-dia !!??
Planeta 2: Um vaidoso que não tem alguém que possa admirá-lo !!! Qual o propósito da vaidade !!??
Planeta 3: Um bêbado envergonhado !!
Planeta 4: Um empresário muito ocupado. Uma pessoa que confunde seriedade e ocupação com o bem viver.
Planeta 5: O acendedor de lampião. Pessoa grande que se torna refém do próprio tempo e não mais consegue viver a sua vida.
Planeta 6: Geógrafo importante. Uma pessoa grande que, por se considerar mais importante do que de fato é, não consegue desfrutar as fontes de prazer que sua profissão proporciona.
Planeta 7: TERRA.

Opinião: Existe, na minha opinião, um visível “puxão de orelhas” a cada página digerida por nós e, é claro que quanto mais idade tem o leitor, maior será a intensidade do “puxão de orelhas” e seu impacto. Pelo menos é o que deveria acontecer... O recado dado é de fácil compreensão. Deixamos de lado os pormenores do dia-dia, que são relevantes, geralmente em função de mudarmos a ordem natural das nossas prioridades.
As pessoas grandes ( adultos ), via de regra, têm a capacidade de se tornarem incompetentes no quesito bem estar. Nós provocamos essa situação porque perdemos a sensibilidade de apreciar o simples, perdemos a capacidade de enxergar no detalhe o que é, de fato, importante.
Desaprendemos a cativar o que nos agrada e o que nos pode dar prazer sem esforço. As pessoas grandes entram numa espiral de complicações ( provocadas por elas mesmas ) sem destino. Não se chega a lugar algum, apenas à decepção e ao descontentamento. Essa é regra que criamos !!!
Nos tornamos incapazes de deixar o pequeno príncipe de cada um de nós se perpetuar, de deixá-lo se fazer presente entre nós.

Citações: ...” a linguagem é uma fonte de mal-entendido”...
...” o essencial é invisível aos olhos”...

Ensinamentos: Ao se deparar com um jardim repleto de rosas no novo planeta, o príncipe experimenta uma sensação de inferioridade uma vez que, no seu planeta possuía “apenas” uma rosa !! A mensagem é de que a quantidade não gera mais prazer ou cumplicidade. Então, valorizemos o que temos...
A raposa nos ensina que é necessário cativarmos as pessoas que nos rodeiam através de um exercício permanente, respeitando um ritual.


O AUTOR:




Data da Resenha: 04 de Fevereiro de 2.010

Autor da resenha: Márcio A. S. Ferraz

Local: Alameda das Paineiras, 60 - Itapevi - S.P

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