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sábado, 7 de novembro de 2020

ALBERT CAMUS

 

Albert Camus, nasceu no dia 07 de Novembro de 1913, em Mondovi (Argélia francesa) e morreu no dia 04 de Janeiro de 1960, em Villeblevin, na França, vítima de um acidente automobilístico.




Camus transitou pelo Existencialismo (mas nunca querendo aderir ao movimento liderado por Sartre, com quem iniciou uma relação, não uma amizade real), após a publicação de "O Estrangeiro".

Foi filiado ao Partido Comunista francês, mas recusou-se, sempre, a uma filiação ideológica.

Em suas obras desenvolveu um Humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta, como uma resposta a essa consciência.

Apresentava, em suas obras, uma visão sem esperança na condição humana e niilista, chegando a flertar com a misantropia.

Por esse comportamento, em certo momento, passa a opor-se ao Existencialismo e ao Marxismo e acaba tendo a ruptura intelectual com seu antigo colega Jean-Paul Sartre.

Sua tese de mestrado foi sobre Neoplatonismo e a de doutorado, sobre Santo Agostinho.


Pelo conjunto de sua obra, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1957.


Magnum Opus: "O Estrangeiro" (1942)




Obras:

O Avesso eo Direito (1937);

Núpcias (1939);

O Estrangeiro (1942);

O Mito de Sísifo (1944);

A Peste (1947);

O Estado de Sítio (1948);

Os Justos (1950);

O Homem Revoltado (1951)

CECÍLIA MEIRELES

 

CECÍLIA Benevides de Carvalho MEIRELES, nasceu no dia 07 de Novembro de 1901, no Rio de Janeiro e morreu no dia 09 de Novembro de 1964, no Rio de Janeiro, aos 63 anos, devido a um câncer de estômago.





Iniciou na Literatuta em 1919, com a obra "Espectros", com 17 sonetos de temas históricos.

Cultivou uma poesia reflexiva, de fundo filosófico, com a abordagem de temas como a transitoriedade da vida, o amor, a infinitude e a natureza.

Transitou pelo Simbolismo e Neosimbolismo como se pode perceber nesses trechos abaixo:

Das Palavras Aéreas

                               Ai, palavras, ai, palavras,
                               que estranha potência, a vossa!
                               Ai, palavras, ai, palavras,
                               sois de vento, ides no vento,
                               no vento que não retorna,
                               e, em tão rápida existência,
                               tudo se forma e transforma! (...)


Somente em 1939, é que Cecília Meireles, de fato, entrou no espírito da escola Modernista, com a obra "Viagem", cuidados com a seleção vocabular e com forte inclinação para a musicalidade (traço marcante no Simbolismo de Cruz e Sousa).


Sua Magnum Opus é "Romanceiro da Inconfidência", de 1953, poesia histórica, em que retrata passagens da história de Minas Gerais, sobretudo o movimento da Inconfidência Mineira.

Um distrito chamado "Bichinho" - Vitoriano Veloso, pertencente ao município de Prados / MG, tem retrato em sua obra.

Vitoriano Veloso (chamado de Mensageiro da Inconfidência) foi o único mulato pertencente ao grupo dos inconfidentes de Tiradentes e sua trajetória honrosa e sofrimento foram retratados por Cecília Meireles em sua obra-prima.



Obras:

  • Espectros, poesia (1919)
  • Baladas Para El-Rei, poesia (1925)
  • Vaga Música, poesia (1942)
  • Mar Absoluto, poesia (1945)
  • Romanceiro da Inconfidência, poesia (1953)
  • Romance de Santa Cecília, poesia (1957)
  • A Rosa, poesia (1957)
  • Poemas Escritos Na Índia (1962)
  • Antologia Poética, poesia (1963)
  • Escolha o Seu Sonho, crônica (1964)