Fiodor Mikhailovich Dostoiévski, nasceu no dia 11 de Novembro de 1821, em Moscou e morreu no dia 09 de Fevereiro de 1881, em São Petersburgo, vítima de epilepsia.
Uma vida conturbada, tendo sido condenado à morte em 1847 por envolvimento em conspirações contra o regime de Nicolau I.
Teve sua pena comutada em deportação, passando 5 anos na Sibéria, sujeito ao regime de trabalhos forçados e mais 5 anos como soldado raso num batalhão do exército, do segmento siberiano.
Profundamente religioso (cristão ortodoxo), seus romances abordavam questões existenciais, culpas, suicídio, estados psicológicos conturbados e emocionais.
Sobre Dostoiévski, James Joyce escreveu que "...é o homem que mais que qualquer outro, criou a prosa moderna, e intensificou-a para o que é no momento atual. Foi o seu poder explosivo que quebrou o romance vitoriano..."
Na visão do crítico literário Otto Maria Carpeaux:
"Dostoiévski é, se não o maior, decerto o mais poderoso escritor do século 19; ou do século 20, pois a sua obra constitui o marco entre dois séculos da literatura.
Literariamente, tudo o que é pré-dostoievskiano é pré-histórico; ninguém escapa à sua influência subjugadora, nem sequer os mais contrários".
Freud, considerou Os Irmãos Karamazov, uma das três maiores obras da história da Literatura, ao lado de Hamlet e Édipo-Rei
Obras:
Pobre Gente (1846);
Noites Brancas (1848);
Memória da Casa dos Mortos (1861);
Memórias do Subsolo (1864);
Crime e Castigo (1866);
O Jogador (1867);
O Idiota (1869);
Os Demônios (1872);
Os Irmãos Karamazov (1880)
HOMENAGEM EM MOSCOU