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terça-feira, 24 de maio de 2011

OBRA:    “ A Viuvinha “


Autor:     José de Alencar

Origem da literatura:  Brasileira
 
Editora, Data da publicação, Páginas:   Ed. FTD, 2007,
80 páginas.

Personagens:   Jorge da Silva ( Carlos ), Carolina, D. Maria ( mãe de Carolina ) e Sr.Almeida.

Obra:   Romance publicado na segunda metade do século 19 , que faz parte da fase urbana de Alencar, caracterizado por um romantismo ingênuo, feito nos moldes de folhetim, curto e de conteúdo um pouco infantil.
Considera-se que foi uma obra precursora para a escrita de
“Senhora”, nesse caso com maior complexidade e elaboração, com
potencial para caracterizar uma escola literária.
A temática envolve um casal de namorados, Jorge e Carolina, que
resolve se casar.
No dia do casamento, o antigo tutor de Jorge, Almeida, conta-lhe
que está falido e endividado.
Jorge decide, então, empenhar-se em recuperar o prestígio e a cre-
dibilidade da família, além de, obviamente, recuperar toda a for-
tuna perdida.
Para executar tal plano, finge suicídio e passa a viver em condi-
ção de reclusão social e familiar, sendo esse um toque de herói
romântico pretendido pelo autor.
Carolina, mesmo sempre de luto, torna-se objeto de interesse
nos bailes da sociedade carioca da época.
A grande questão a ser resolvida seria como Jorge ( Carlos )  seria recebido por Carolina. A dramática dúvida. Será que ela o aceitaria de volta?
Como se daria seu retorno?
 Esse ambiente de mistério acerca da aceitação de Carolina é in-
gridiente característico dessa fase da escola romântica, assim como o tão esperado  “final feliz”.

Opinião:  Trata-se de uma obra que gera maior interesse pelo
fato de pertencer a um período inicial de Alencar e pelo fato
de oferecer matéria-prima para a confecção de “Senhora”.



O AUTOR:

Data da resenha:  24 de Maio de 2011  

Autor da resenha:     Márcio A. S. Ferraz

Local:     Alameda das Paineiras, 60   -   Itapevi – S.P


segunda-feira, 23 de maio de 2011

OBRA:  “ Cinco Minutos “ 

Autor:     José de Alencar

Origem da literatura:    Brasileira 

Editora, Data da publicação, Páginas:    Ed. Moderna, 2004, 56 páginas. 

Personagens:  O narrador, a prima a quem a carta é endereçada e a amada Carlota.
.
Obra:     Romance contemporâneo de “A Viuvinha”, inauguram a vida literária de Alencar. Retrata a vida social do Rio de Janeiro, a Corte e a decadência burguesa de época.
Por um atraso de cinco minutos, o narrador acaba por entrar num ônibus onde conhece uma jovem, pela qual se apaixona, mesmo sem ter visto seu rosto, ela usava um véu. Ele a perde, pelos descaminhos do dia-dia, mas torna a encontrá-la numa ópera (La Traviatta, de Giuseppe Verdi), onde finalmente se declara. A moça foge deixando um lenço repleto de lágrimas.
Numa carta diz a ele que sofre por uma doença mortal e que prefere privar-se do amor que sente apenas para não ser a responsável pela dor da inevitável separação. Amava-o também.

Ela parte para a Europa com a mãe. O narrador apaixonado enfrenta uma infinidade de contratempos e dificuldades até encontrar a amada, chamada Carlota, já em território europeu.
Passam por um período de dez dias com Carlota à beira da morte, sendo que em dado momento ela lhe pede um beijo.
Esse beijo foi a motivação para o reânimo da amada. Torna-se sã !!
Eles se casam, ficam na Europa por mais um ano e retornam, juntos, ao Brasil.  Final Feliz !!

Opinião:  Nessa obra também, assim como em “A Viuvinha”, resta a importância de influência que acarretaria na produção
de suas outras escritas.
Importante essa fase de lapidação de Alencar para que possa
produzir, logo mais, seus clássicos, mais notadamente o clássico
urbano “Senhora”.
Esse típico final feliz retrata bem a primeira fase da prosa romântica no Brasil à la Goethe.

O AUTOR:



Data da resenha:  23 de Maio de 2011  

Autor da resenha:     Márcio A. S. Ferraz

Local:     Alameda das Paineiras, 60   -   Itapevi – S.P