GONÇALVES DIAS
Antonio Gonçalves Dias, nasceu em 12 de Agosto de 1823, em Caxias, Maranhão e morreu em 03 de Novembro de 1864, durante o naufrágio do navio Ville de Boulogne, perto da Vila de Guimarães, na costa do Maranhão.
Morreu aos 41 anos.Musa inspiradora: Ana Amélia
Gonçalves Dias faz parte da Primeira Geração do Romantismo brasileiro - poesia - também conhecida como Geração Nacionalista, cujas características são a exaltação da natureza, principalmente na figura do índio, a quem é imcumbida a figura do herói, muito sentimentalismo e religiosidade.
OBRAS:
" Canção do Exílio " - 1843
" Patkull " - 1843
" Primeiros Cantos " - 1846
" Meditação " - 1846
" O Brasil e Oceania " - 1846
" Seus Olhos " - 1846
" Segundos Cantos " - 1848
" Sextilhas de Frei Antão " - 1848
" I-Juca-Pirama " - 1851
" Os Timbiras " - 1857
" Dicionário da Língua Tupi " - 1858
" Segura o Índio Louca " - 1859
Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."