VISITAS

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

GONÇALVES DIAS - 188 ANOS



GONÇALVES DIAS


Antonio Gonçalves Dias, nasceu em 12 de Agosto de 1823, em Caxias, Maranhão e morreu em 03 de Novembro de 1864, durante o naufrágio do navio Ville de Boulogne,  perto da Vila de Guimarães, na costa do Maranhão.
Morreu aos 41 anos.


Musa inspiradora:  Ana Amélia

Gonçalves Dias faz parte da Primeira Geração do Romantismo brasileiro  -  poesia  -  também conhecida como Geração Nacionalista, cujas características são a exaltação da natureza, principalmente na figura do índio, a quem é imcumbida a figura do herói, muito sentimentalismo e religiosidade.


OBRAS:

" Canção do Exílio "   -   1843
" Patkull "   -   1843
" Primeiros Cantos "   -   1846
" Meditação "   -   1846
" O Brasil e Oceania "   -   1846
" Seus Olhos "   -   1846
" Segundos Cantos "   -   1848
" Sextilhas de Frei Antão "   -   1848
" I-Juca-Pirama "   -   1851
" Os Timbiras "   -   1857
" Dicionário da Língua Tupi "   -   1858
" Segura o Índio Louca "   -   1859  


Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário